quinta-feira, 19 de maio de 2016

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PARA SURDOS NO BRASIL

    A educação para surdos no Brasil império, era dada somente a quem pertencia às classes mais nobres, sendo que o professor era particular e frequentava a casa do aluno para que o processo de ensino acontecesse. Os pais, por muitas vezes, preferiam que seus filhos tivessem esse acesso á educação dentro dos lares, porque consideravam que os alunos nas escolas (que na sua maioria pertenciam as classes mais pobres) seriam uma má companhia.
   Com a chegada de D. João VI foram criadas instituições de ensino superior nas principais cidades do país, que ofereciam alguns cursos de formação para as pessoas pertencentes á elite brasileira. Nesta época a educação  era marcada pela valorização das culturas, da instrução, e dos interesses familiares. Como seria a educação das pessoas com necessidades especias neste contexto histórico?
     


A INFLUÊNCIA DO INSTITUTO DOS SURDOS-MUDOS  PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

 

    Quando estudamos a história da educação especial no Brasil, podemos constatar que qualquer pessoa que apresentassem alguma diferença que a caracteriza-se como incapaz, sofria com o desprezo da sociedade e até mesmo por seus próprios familiares. Neste contexto, as primeiras instituições que iniciaram um processo de entender as pessoas com necessidades especiais, foram as iniciativas clínicas e religiosas. 
   A educação dos surdos teve seu início dentro de mosteiros, onde padres desenvolviam um ensino que fosse usado língua de sinais, embora esta, dependendo do contexto histórico, fosse proibida.


No final do século XV, não havia escolas especializadas para surdos; pessoas ouvintes tentaram ensinar aos surdos; surge Giralamo Cardamo, um italiano que utilizava sinais e linguagem escrita; posteriormente Pedro Ponce de Leon, um monge beneditino espanhol que utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura dos lábios.


Abaixo segue um breve relato da educação dos surdos no mundo, e como ocorreu a introdução a educação dos surdos no Brasil, apoiado por Dom Pedro II.